To Pimp a Butterfly é o segundo álbum de estúdio de Kendrick Lamar, e o terceiro projeto completo. Foi lançado em 15 de março de 2015, pela Top Dawg Entertainment, Aftermath Entertainment e Interscope Records. Depois de sua estréia aclamada pela crítica em 2012, good kid, m.A.A.d. City. O álbum foi muito bem recebido no lançamento, ganhando nove indicações ao Grammy, e foi aclamado como um dos maiores álbuns de hip-hop de todos os tempos. Em contraste com os projetos anteriores de Lamar, o TPAB teve maior influência do jazz, soul e funk, com colaboradores como Thundercat, Terrace Martin, Kamasi Washington e Flying Lotus fornecendo instrumentais e produção. Outros créditos dignos de nota incluem vocais de Anna Wise, Bilal, George Clinton, James Fauntleroy, Rapsody, Ronald Isley dos The Isley Brothers, Snoop Dogg e uma aparição póstuma de 2Pac. O conceito desse álbum explora temas de amor próprio e ódio, fama, depressão, violência, raça e política através de um poema de palavras faladas que se entrelaça entre as músicas, levando ao clímax. O poema está encerrado na faixa final, “Mortal Man”, onde é revelado que Kendrick estava lendo o poema para 2Pac o tempo todo. Em uma entrevista à MTV, Kendrick explicou que o título de trabalho do álbum era ‘Tu Pimp a Caterpillar’, que indica ‘TuPAC’ quando abreviado. Foi alterado para ‘butterfly’ (borboleta) para simbolizar o crescimento do caráter pessoal de Kendrick e sua resiliência geral após o sucesso na indústria da música. Os principais singles deste álbum foram a versão de estúdio de “i” e “The Blacker the Berry”. O álbum foi fortemente inspirado pela viagem de Lamar à África do Sul em 2014, onde ele visitou locais históricos como a cela de Nelson Mandela, dando à luz motivos recorrentes como o Apartheid, distinções entre cultura africana e americana ou institucionalização, entre muitos outros. Kendrick cria muitas comparações alegóricas entre Compton e África do Sul, especialmente na música “Momma”. Todos os esforços, turnês e elogios de Lamar resultaram em uma poderosa apresentação do Grammy Awards de 2016, com “The Blacker The Berry” e “Alright”, pelos quais ele recebeu críticas indevidas da FOX News.